Acordo e não a vejo
me perco no deserto de lençóis
não há um oásis a me refrescar
a boca seca emite um grunhido
de desespero.
Levanto o corpo e o estico
a visão do ambiente se transfere
mas não a vejo.
Pelo vão da janela
o sol começa o seu castigo
ou o meu castigo.
As pernas não me suporta
não me leva onde quero
nem na direção de
quem me chama
estão irresolutas.
O deserto se alonga
na distância de dois corpos
que não mais estão presentes.
Resta somente a lembrança
de que voltarão ao deserto
que um dia os afastou
do repouso da mesma cama.
ivanilton tristão
Suaves e saudadosas imagens impregnadas de sutil sensualidade.
ResponderExcluirBelo!
Parabéns
Bjssssssss