terça-feira, 1 de maio de 2012
JL NA MARESIA DA LAPA
O infinito da
noite, como um
açoite, o expulsa de
casa, abanando sua
asa, se manda pra
Lapa, donde boêmio não
escapa.
Lá pelo momento das
oito, tira gosto dc
biscoito mais chopp pra mesa
sete, no fundo do copo
confete, lembrando antigos
carnavais ao som dos
madrigais.
Mas o elegante
meirinho, com a mesa em
desalinho, procura quem o
socorra, para que isso
ocorra, grita em alto e bom
som, por favor venha aqui seu
garçom.
Quero e não posso
escrever, veja o que pode
fazer, para me ajudar este
irmão que lhe agradece de
coração.
Tudo pronto tudo
feito, supimpa sem o menor
defeito e com toda
aquela
maresia, dicionário a
revelia, sem nenhuma
heresia, saiu mais uma
poesia.
ivanilton tristão
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